Polícia Civil deflagra “Operação Ficta Persona” em combate a estelionatos na Capital
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS A 3ª Delegacia de Polícia deflagrou nas primeiras horas da manhã de hoje, 16, a “Operação Ficta Persona” em co...
Por: São Gonçalo AgoraFonte: Polícia Civil - MS
16/04/2025 às 09h06
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS A 3ª Delegacia de Polícia deflagrou nas primeiras horas da manhã de hoje, 16, a “Operação Ficta Persona” em combate a estelionatos praticados mediante uso de documentos falsos na capital.
As investigações tiveram início visando apurar os crimes de estelionato e associação criminosa, após diversas vítimas relatarem prejuízos significativos causados por mulheres, que se apresentavam como vendedoras em sistema de consignação, apresentando documentações falsas para iludir as vítimas, instante em que se apropriavam de vultuosa quantidade de mercadorias, entre elas semijoias e lingeries. Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
Diante dos fatos, foi realizada análise criminal, constatando tratar-se de uma associação criminosa especializada, dado omodus operandidas suspeitas. As investigações perduraram durante 4 meses, sendo possível identificar 6 suspeitas da prática dos crimes, havendo indícios da participação de outros indivíduos.
Ante o exposto, foi representado pela concessão de 7 mandados de busca e apreensão nas residências identificadas, visando angariar maiores elementos probatórios acerca dos crimes. Até o presente momento foram identificadas 8 lojistas, vítimas do grupo criminoso, que juntas, arcam com um prejuízo estimado de R$ 320 mil reais.
Durante as investigações, uma das suspeitas, de 31 anos, chegou a ser presa em flagrante durante uma tentativa de estelionato a uma lojista de Campo Grande, no último dia 13 de março, momento em que confessou ter utilizado 3 documentos falsificados para prática de diversos crimes na capital.
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A operação contou com o apoio da 2ª DP, 6ª DP, e GOI, todos integrantes do Departamento de Polícia da Capital.
O nome da operação, “Ficta Persona”, tem origem no latim, traduzindo-se como “pessoa fictícia” ou “identidade simulada”. A expressão remete à ideia de uma pessoa construída artificialmente, mediante a utilização de documentos falseados, visando induzir as vítimas ao erro, que, acreditando nas informações repassadas, entregavam as mercadorias as suspeitas.
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