A Bahia já contabiliza, neste início de ano, 80 casos prováveis de dengue. Em 2024, os registros ultrapassaram a marca de 233 mil casos, quase cinco vezes mais do que em 2023, quando foram registrados 47 mil.

Especialistas alertam que as condições climáticas contribuem para o avanço da doença. O calor intenso e a alta umidade favorecem o desenvolvimento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Para este verão, a previsão é de temperaturas chegando a 40°C em cidades do interior do estado, cenário que pode agravar a situação.

O aumento no número de casos vem sendo observado desde 2021, quando foram registrados 24 mil casos. Esse número subiu para 35 mil em 2022 e para 47 mil em 2023. No entanto, a situação se tornou alarmante em 2024, com um aumento de mais de 300%, alcançando 233.202 casos confirmados.

De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o problema atinge todas as regiões do estado, mas as cidades das regiões sudoeste, centro-leste e centro-norte são as mais afetadas, concentrando 67% dos casos registrados em 2024. No total, 14 municípios baianos encerraram o ano em situação de epidemia, incluindo Brumado, Itacaré e Vitória da Conquista.

A escalada dos casos reforça a necessidade de medidas preventivas, como a eliminação de focos do mosquito, e de atenção redobrada à saúde pública em todo o estado.

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