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A prisão de Edimilson Firmino de Souza ocorreu na sexta-feira (16), nove meses após o crime, que ocorreu em junho do ano passado, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva.
Segundo investigação da Polícia Civil, ele cometeu o crime porque desconfiava de um suposto relacionamento entre a vítima e a enteada, que tinha 12 anos à época, e tinha ciúmes.
Quando a polícia começou a investigar a morte, ouviu a menina, que contou que foi estuprada pelo homem, após ele aproveitar uma saída da mãe da garota. A vítima contou que tinha medo de denunciar o estupro e só contou depois da morte do jovem, com o qual tinha apenas amizade.
A menina ainda contou à polícia que o padrasto costumava ter ciúmes dela e impedia ela de namorar. "Ele impedia ela de sair, de namorar e disse a ela que não deveria mais conversar com Gilberto", afirma o delegado Antístenes Benvindo.
Gilberto Souza da Conceição foi morto a tiros e teve os braços decepados, antes de ter o corpo jogado na cisterna. O jovem ficou desaparecido por dias e o corpo dele só foi localizado e resgatado pelos bombeiros depois que um forte odor foi registrado na cisterna.
Edimilson acompanhou o resgate do corpo sem demonstrar comoção, segundo a polícia.
Preso por homicídio e estupro de vulnerável, Edimilson Firmino de Souza está detido na delegacia de Baianopólis, onde deve prestar depoimento nesta segunda-feira (19). Ele deve ser encaminhado para o presídio de Barreiras. (G1/BA)